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Doença de Alzheimer


Temos no Brasil uma expectativa de vida de aproximadamente 70 anos, e isso significa um grupo populacional que requer um novo olhar para suas necessidades. Muitos dos idosos que fazem parte desse grupo populacional já possuem algumas patologias instaladas e todas merecem atenção ao se tratar de qualidade de vida. Queremos idosos mais velhos, mas queremos idosos que consigam viver de maneira mais adequada para suas necessidades também.

A Doença de Alzheimer é uma dessas doenças que podem atingir pessoas mais idosas e pode ser confundida com outros problemas de memória ocasionadas pela idade, mas que, apesar de ser muito diagnosticada, só pode ser confirmada por exame histológico. Esta é uma patologia que requer muita atenção, presença constante da família e de cuidadores e que possa ser bem avaliada para a adequada prescrição de medicamentos e de tratamentos que possam ajudar esse indivíduo a manter uma vida mais independente por um tempo maior.

Muitas vezes a família relata que os pacientes que possuem essa patologia estão desatentos, uma vez que podem repetir a mesma pergunta algumas vezes, narram a mesma história outras dezenas de vezes, fazem comentários sobre os mesmos assuntos outras centenas de vezes. Para o portador, é uma forma de se manter conectado, para a família, pode ser extremamente angustiante.

No geral, o que leva a família a suspeitar de algum problema mais sério é quando o portador sofre de desorientação espacial, demonstrando incapacidade de se deslocar para lugares comuns com independência. E geralmente, quando isso acontece, a doença já está instalada, progredindo e com repercussões mais sérias no desempenho de tarefas.

Algumas avaliações devem ser feitas e o acompanhamento da progressão da doença deve ser constante, principalmente para verificar a capacidade que a pessoa ainda tem preservada e o que pode ser feito de adaptação para a melhor integração dela nas tarefas diárias que ainda realiza.

Por ser de progressão lenta, o diagnóstico é muitas vezes feito alguns anos após seu início. Os primeiros sinais estão relacionados à memória, mas após 10 ou 12 anos podem atingir também a capacidade motora. Além disso, as habilidades de auto-proteção, alimentação e higiene ficam comprometidas e há necessidade que haja uma pessoa para auxiliar nas tarefas que não podem mais ser realizadas independentemente.

O tratamento, normalmente visa diminuir a velocidade de progressão da doença e que podem ser medicamentosos, de estimulação cognitiva e pela alteração e adaptação de rotinas diárias para facilitar a manutenção da independência do indivíduo. Uma equipe multidisciplinar deve ser procurada para auxiliar nessa adaptação e pode incluir médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, educadores físicos, enfermeiros, no intuito de garantir uma melhor qualidade de vida.

Sendo progressiva, a inabilidade física pode atingir esse idoso que pode, inclusive, diminuir a capacidade de andar, de se movimentar. Se o portador estiver nessa fase, é imprescindível o acompanhamento regular de um fisioterapeuta que possa auxiliar no tratamento muscular, articular, cardiovascular com objetivo de evitar problemas relacionados à imobilidade que levam à redução da expectativa de vida desse paciente.


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